Para ver a Grécia Antiga, vá a Londres
Data da viagem: junho de 2001 / fevereiro de 2014
A Babilônia é aqui. O Egito, a Grécia, a Pérsia e, se duvidar, o Havaí também.
O British Museum não é um museu de arte – é um museu antropológico, arqueológico, sei lá eu o termo técnico. É um museu onde, se quiser, a gente aprende mais sobre os povos antigos em uma visita (gratuita) do que em todo o ensino fundamental.
Dá para visitar o British em um hora. Ou em um dia. Depende de quanta disposição o freguês terá para se encantar com pedras, pedras, e, basicamente… pedras. Mas que pedras são essas que despertam tanto fascínio a ponto de torná-lo o museu mais visitado do mundo?
Sem dúvida, a mais importante delas é a Pedra da Roseta, peça fundamental para decifrar os hieróglifos egípcios, pois continha o mesmo texto em várias escritas, incluindo o grego.Mas as pedras mais polêmicas do museu são os mármores do frontispício do Partenon de Atenas. Quando estive na Grécia, em 1998, já havia uma campanha pela recuperação das relíquias da Acrópole levadas pelo Lorde Elgin para a Inglaterra no século XIX. Realmente é incrível imaginar que uma parte considerável do legado grego está fora da Grécia.
Porém, na mesma visita, a guia contava que durante o período da dominação turca em Atenas, o Partenon era usado como um paiol de pólvora.
Pausa para absorção da informação.
O. Partenon. era. usado. como. um. paiol. de. pólvora.
Ou seja. Este é um daqueles assuntos em que é difícil a gente decidir quem está certo. Até porque não faz a menor diferença sua opinião: o fato é que para ver o Partenon em todo seu esplendor você deve ir à Acrópole, em Atenas; mas para admirar os detalhes esculpidos em seu frontão, você precisa estar no British Museum.
Além do acervo permanente (que, não custa repetir, tem acesso gratuito), há exposições temporárias, essas sim cobradas à parte. Afinal, certas coisas não têm preço – e para todas as outras existe o pé na jaca.
-Monix-
Tive essa mesma sensação mixed feelings. Embora o Partenon seja… o Partenon. Quer dizer, não sei hoje, depois da tragédia UE + Olimpíadas. Como estará aquilo?
Vi outro dia uma matéria triste, no curso de italiano, que tratava do estado lamentável de conservação das relíquias de Pompéia.
Perda sem tamanho para a humanidade. Tristeza.
Ao mesmo tempo, é isso: nesse mundo de “responsabilidade fiscal”, não sobra pra conservação. Irresponsabilidade social. Cultural.
O British: é uma história do império britânico, né. Essa a história contada ali. Bandipiratas usurpadores.
Ai que delícia !!!!
Juro que vou corrigir minha falha de caráter de não conhecer Londres. E vou usar todas as suas dicas laminadas, claro !
Bjins
Fabi